terça-feira, 3 de abril de 2012

Desabafo!

Agora entendi que nada que as pessoas falem de mim ou pensem que não vou ser nada e tal, não adianta nada.
Pois sou o que sou, porque eu quero e sei o que estou fazendo, não preciso dos outros para saber o que quero e o que preciso.
Que se fodam os outros. Eu só quero é ser feliz.
Tenho minha vida, sei que nada e nem ninguém vai me mudar.

Meus pais também que vão para a China, não posso viver em cima de dois seres que me botaram ao mundo e me ensinaram o básico da vida.
Eles não vão durar para sempre, e apenas quem vai se arrepender depois pelo que deixou de fazer, vai ser apenas EU.

Aprendi que tenho medo de amar, pois tenho medo de sofre, de perder. Aprendi que tenho medo de amar a minha vida e a mim mesma.
Tenho que cuidar mais de mim, pensar mais em mim e em minhas emoções.

Agora sou como uma criança que esta aprendendo a viver!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O Vagalume e a Serpente..


Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vagalume.
Este fugia rápido da feroz predadora, e a serpente não desistia.
Primeiro dia, ela o seguia.
Segundo dia, ela o seguia...
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e falou à serpente:
- Posso te fazer três perguntas?
- Não estou acostumada a dar este precedente a ninguém, porém, como vou te devorar, podes perguntar contestou a serpente.
- Pertenço a tua cadeia alimentícia? Perguntou o Vagalume.
- Não, respondeu a serpente.
- Eu te fiz algum mal? Diz o vagalume.
- Não, tornou a responder a serpente.
- Então por que queres acabar comigo?
- Porque não suporto ver-te brilhar.

Conclusões:
Muitas vezes nos envolvemos em situações nas quais nos perguntamos: Por que 
isso me acontece se não fiz nada de mal, nem causei dano a ninguém?
Certamente a resposta seria: Porque não suportam ver-te brilhar... !
Quando isso acontecer, não deixe diminuir seu brilho.
Continue sendo você mesmo, segue fazendo o melhor!
Não permita que te lastimem, nem que te retardem.
Segue brilhando e não poderão tocar-te... porque tua luz continuará intacta.
Tua essência permanecerá, aconteça o que acontecer...
Seja sempre autêntico, embora tua luz incomode os predadores!



PENSE NISSO!!

sábado, 19 de novembro de 2011

Viagem Solitária - João W. Nery.

Para alguns a Transexualidade é coisa de outro mundo. Mais não é bem assim não.

Para começar; Você sabe o que é transexualidade?

Transexualidade é a condição considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como um tipo de transtorno de identidade de gênero. No Brasil não é de hoje que existe transexuais; “A primeira cirurgia de mudança de sexo do país foi realizada em 1971 pelo cirurgião Roberto Farina. A polêmica gerada pelo caso o levou a ser condenado em 1978 a dois anos de reclusão sob alegação de haver infringido”

Isso é coisa de outro mundo mesmo? Tenho certeza que não...

Este mês tive a grande oportunidade de ver uma entrevista muito interessante de João W. Nery, autor do livro Viagem Solitária. Memórias de um transexual trinta anos depois. João que nasceu na década de 1950 como menina, foi um dos primeiros transexuais do Brasil. No livro, João, que um dia se chamou Joana, fala das dificuldades que passou ate ser tornar no que ele é hoje, homem.


Em uma de suas entrevistas ele fala, “Não é um desabafo catártico. Eu escrevi o livro com a finalidade de esclarecer ao mundo como é a vida de um trans-homem. Não é só para os transexuais. É para todo mundo pensar, modificar conceitos. Enfim, refletir. Não escondi nada. Eu sou um trans-homem há 30 anos e não preciso mais desse comportamento. Embora, não invalide a emoção toda do que eu escrevi”.
Hoje, João, tem 61 anos, e foi em 1977, aos 27 anos durante a ditadura militar, que se tornou um dos primeiros transexuais do Brasil. Na época, era ilegal a operação.



 

 
João com quatro anos de idade, já me sentia um menino em um corpo que não conseguia identificar como sendo como seu.








Enfim, João W. Nery acaba de lançar seu segundo livro, seu primeiro livro é, “Erro de pessoa”, publicado em 1984. Viagem solitária é um excelente livro, vale a pena ler.




SE LIGA PRECONCEITO É COISA DO PASSADO!
 
Texto: Ana Carolina M.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Vamos adiantar um pouquinho! : CHEGOU O VERÃO!

Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura
e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.

Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água
da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.

Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no
tênis.

Mas o principal ponto do verão é.... A praia!

Ah, como é bela a praia.

Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.

Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.

Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.

O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.

Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.

Em menos de cinqüenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.

E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.

As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.

Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.

É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Luís Fernando Veríssimo