segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Futuro dos livros


“Todo ano, mais livros são publicados do que no ano anterior. Este ano, haverá um milhão de novos livros impressos em todo o mundo. Seria absurdo dizer que os livros morreram. Uma mídia não vai simplesmente fazer a outra desaparecer. A história nos mostra isso. Com a invenção da prensa, livros manuscritos continuavam sendo feitos, até o século 18 e até no 19. Muitas vezes era mais barato contratar um escriba do que imprimir um livro. O rádio não matou o jornal, o cinema continua forte apesar de termos a Internet. Porém, é claro que o futuro é digital. Estamos passando por um período de transição. Os livros digitais e analógicos devem se complementar”. – Darnton

"Uma editora dos anos 1930 se posicionando de forma tão aberta e inteligente, não exatamente livre, mas pensando no leitor. Essa separação que Makinson faz das gravadoras é perfeita. Até existe uma editora no Brasil que recentemente passou a vender capítulos, mas é especializada em livros acadêmicos; eles sabem que existe essa demanda. Já para uma editora como a Penguin, isso não faria sentido. E o futuro desse mercado tende a andar desta forma: cada um em seu passo, com as melhores soluções frente ao portfólio que possui etc. Principalmente se falarmos da entrada no digital. Um livro infantil em um iPad pode se transformar em uma ótima experiência de interatividade, já um livro acadêmico pode te chamar a uma discussão no final do livro em um fórum, ou algo no modelo de “leitura social” do Bob Stein, por aí…
Mas dizer “cada um em seu passo” não significa que tomar caminhos diferentes seja algo bom, pelo contrário. Isso já acontece hoje na questão do formato do livro digital e já gera discussões bem chatas. Por isso, é importante essas discussões continuarem, entre esses executivos da área e formadores de opinião, para que um caminho único seja definido. Daí o “andar” de cada um, fica a critério."



E qual é o futuro dos livros?!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários da Vida